segunda-feira, 17 de junho de 2013

PEQUENAS IGREJAS & GRANDES MISSÕES Permitam-me, e me perdoem por chamar sua atenção com um título que arremeterá sua mente para um outro título, e que passou a ser usado por ímpios como forma de zombar dos crentes. Se você ainda não se recordou, ou não é de seu tempo, vou explicar. Existia, ou existe ainda um programa com o título “pequenas empresas, grandes negócios”, os comediantes passaram a usar este título para fazer anedotas contras os evangélicos, mudando o título para “pequenas igrejas, grandes negócios”. É claro que para a maioria da população, isso passou a ser motivo de piadas. Pois bem, explicado o porquê do título, vamos ao que interessa. Ao intitular este artigo de “Pequenas Igrejas, Grandes Missões”, quero chamar sua atenção para o fato de que a obra missionária pode e deve ser feita por todas as igrejas, inclusive por igrejas tidas como pequenas. Mas como isso pode acontecer? Afinal, muitas igrejas mal conseguem pagar a conta de luz no fim do mês, como envolver pequenas igrejas na grandiosa obra missionária? Simples. Para estar envolvido na obra missionária não precisa ser uma igreja grande, mas uma grande igreja. Percebem a diferença? Uma igreja grande poder estar mais preocupada em buscar a notoriedade na cidade, ser vista pela população como a maior igreja da cidade, mas pouca envolvida no evangelismo, seu crescimento se dá pelo fato de pessoas ingressarem nela por status. Afinal ser membro da igreja tal é melhor do que ser membro da igrejinha da periferia. Então ela será uma igreja grande, mas não uma grande igreja necessariamente. A “igrejinha da periferia” por sua vez pode ser uma grande igreja, pois evangeliza, visita, faz EBF e atua no bairro. E tudo isso faz parte de missões. Ela não tem missionário no campo, mas é missionária. É o que chamamos nos dias de hoje de “missões urbanas”. Mas ainda assim, uma pequena igreja pode também se envolver em missões além de suas fronteiras, talvez ela não tenha condições de enviar e sustentar uma família de missionário em outra cidade, estado ou pais, mas pode enviar, por exemplo, uma oferta para instituições ou associações sérias que canalizam ofertas e distribui para irmãos envolvidos na obra do Senhor. Talvez em sua cidade ou região existam 3 ou 4 igrejas, vocês podem se unir, levantar uma oferta e sustentar uma família no Campo. Talvez a oferta levantada não seja o suficiente para uma família, mas confiem em Deus, saiba que Ele é o grande interessado na obra. Sua oferta pode parecer pouca, mas o pouco com Deus se tornam muito. Na Casa de Oração de Vila Olímpia em São Paulo, igreja que nasci e cresci, havia um cartaz colado no púlpito que dizia; “segundo domingo, missões”, ou algo parecido, embora não me lembre bem os dizeres do cartaz, me lembro que ele nos chamava a atenção para o fato de que nossas ofertas do segundo domingo seriam destinadas a um missionário. Cresci com isso, Vila Olímpia se envolvia com missões, minha igreja atual esta envolvida com missões, e tanto Vila Olímpia, como a igreja do Taquaral aqui em Campinas era e é uma igreja pequena, com pouco mais de 40 pessoas. Uma igreja composta de 15 membros envia um salário mínimo por mês para um casal missionário. Como eles conseguem? Simples, na convicção desses irmãos, o dízimo não é uma taxa ou um imposto obrigatório a ser recolhido, mas é o mínimo que eles devolvem para o Senhor, já que tudo vem das mãos de Deus I Cr 29:14 (inclusive salário). Assim eles sendo poucos fazem muito na obra do Senhor. Esta é uma Grande Igreja. Pense nisto.